Diurético e Displasia broncopulmonar (uma droga off label) Análise usando Grandes Bases de Dados

Diurético e Displasia broncopulmonar (uma droga off label) Análise usando Grandes Bases de Dados

Off-Label Drugs in Neonatology: Analyses Using Large Data Bases.Jobe AH. J Pediatr. 2019 Feb 26. pii: S0022-3476(19)30126-X. doi: 10.1016/j.jpeds.2019.01.038. [Epub ahead of print] No abstract available. PMID: 30824166. Similar articles.

Realizado por Paulo R. Margotto.

Alan Jobe faz análise de um estudo  recente sobre o uso frequente, mas não aprovado, de furosemida para displasia broncopulmonar (BPD) que identificou que o uso prolongado pode diminuir a DBP, incluindo 37.000 bebês. Segundo Alan Jobe assim que o tamanho dos conjuntos de dados e o número de variáveis ​​aumentam, o potencial para significância estatística aumenta, mas relevância biológica é questionável. Claramente, não há consenso na comunidade neonatal sobre a eficácia ou segurança da furosemida para curto intervalo ou longo intervalo de uso e nenhuma boa informação sobre dose. Segundo Tin W, Wiswell T, de todas as terapias adjuntas no prematuro com DBP, a terapia diurética é uma das mais abusadas, sem evidência de benefícios substanciais

Nos complementos….

Quando há ampla variabilidade na prática clínica do uso de diurético na DBP e não existe um padrão verdadeiro é uma declaração sobre a falta de profundidade do nosso conhecimento nessa aplicação.

Antes do uso rotineiro de diuréticos sistêmicos na DBP recomendam-se estudos que demonstram efeitos a longo prazo, como sobrevivência, duração da oxigenação, dependência do ventilador e duração da internação, além do estudo das complicações (nefrocalcinose, persistência do canal arterial e alcalose metabólica).

Portanto:Á luz das evidências disponíveis, não há espaço para o seu uso na DBP, principalmente o uso de espironolactona como “poupadora de potássio” (ora se o néfron não responde à aldosterona, também não vai responder ao seu inibidor)