O que há de novo no manejo da sepse neonatal precoce? (What’s new in the management of neonatal early-onset sepsis?)

O que há de novo no manejo da sepse neonatal precoce? (What’s new in the management of neonatal early-onset sepsis?)

What’s new in the management of neonatal early-onset sepsisFleiss N, Schwabenbauer K, Randis TM, Polin RA.Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2023 Jan;108(1):10-14. doi: 10.1136/archdischild-2021-323532. Epub 2022 May 26.PMID: 35618407 Review.

Realizado por Paulo R. Margotto.

 

A revisão enfoca os prematuros tardios e os recém-nascidos a termo. Para os bebes ≤34 sem é difícil determinar a contribuição independente de qualquer fator específico, além da idade gestacional, para o risco de sepse precoce (<72 horas de vida). Ente os fatores, A colonização materna com GBS (estreptococo do grupo B), o aumento da duração da ruptura da membrana e a infecção intra-amniótica (ou seja, corioamnionite) estão todos associados ao aumento do risco de sepse precoce. O Committee on Fetus and Newborn recomenda a abordagem de observação serial como alternativa ao uso da Calculadora de Sepse (em uma análise retrospectiva nacional de 384 lactentes que receberam antibióticos empíricos ao nascer, a Calculadora de Sepse (https://stuginski.com/calculator) recomendou antibióticos em 57%, enquanto a abordagem com exames clínicos seriados recomendou antibióticos em 17%. Hemocultura: os médicos devem ter certeza de que os antibióticos podem ser descontinuados com segurança quando a hemocultura for negativa em um lactente assintomático. PCR e Procalcitonina devem ser obtidos em série e em um momento posterior ao início da infecção (6 a 12 horas). Há poucas evidências para continuar os antibióticos puramente com base em PCR ou Procalcitonina elevados, quando as hemoculturas permanecem negativas e o bebê está se recuperando.