Categoria: Distúrbios Respiratórios

COVID-19 NA UTI NEONATAL: MITOS E VERDADES NA NEONATOLOGIA

COVID-19 NA UTI NEONATAL: MITOS E VERDADES NA NEONATOLOGIA

Live com Guilherme Sant`Anna (Canadá). Organização: Marilene K. Martins (SP)

Reprodução autorizada realizada por Paulo R. Margotto

Hoje estamos vivenciando um momento único. Lembro que temos sempre coisas boas, no meio de coisas ruins. Procurem coisas boas para aprender tirar lições nesses momentos difíceis. Todos nós estamos passando por um momento difícil. A humanidade está passando por um momento difícil, particularmente o Brasil, devido às condições econômicas, sociais e políticas. O país nesse momento deveria estar unido e não dividido. Em minha opinião o Brasil está atravessando um momento mais difícil. Você pode dizer que os EUA tem mais casos e óbitos do que o Brasil, mas nas condições do Brasil e  na minha opinião, a tendência é que as coisas no Brasil vão piorar nos meses de maio, junho e julho por causas das  condições culturais, econômicas e políticas. Mesmo assim, é possível tirar coisas boas e aprender a ver que é possível realizar um Encontro como esse. Uma lição que tento passar inclusive para os meus colegas daqui do Canadá: o médico, enfermeira, fisioterapeuta precisam Estudar. Estamos em frente a uma doença que não conhecemos e se não estudarmos, vamos continuar no escuro. Devemos entender porque as normas são definidas.

Atrofia diafragmática nos pacientes pediátricos em ventilação mecânica (e em recém-nascidos?)

Atrofia diafragmática nos pacientes pediátricos em ventilação mecânica (e em recém-nascidos?)

Paulo R. Margotto.

A Monografia da Dra. Thaynara Leonel Bueno da UTI Pediátrica do HMIB /SES/DF demonstrou que a avaliação  ultrassonográfica do diafragma nos pacientes pediátricos  fornece medidas não invasivas da espessura diafragmática e seu grau de atrofia. Os dados mostram atrofia já nas primeiras 48horas de VM, em uma taxa semelhante aos trabalhos em adultos. Além disso, encontramos associação entre o uso de bloqueadores neuromusculares (BNM) e atrofia, e maior tendência ao afinamento diafragmático na população em uso de corticoide.

E NOS RECÉM-NASCIDOS?

Fomos buscar essa informação na Neonatologia e encontramos um estudo de 1988 mostrando que o suporte ventilatório prolongado está associado com uma diminuição seletiva da massa muscular diafragmática, podendo reduzir a capacidade dos bebês de sustentar o trabalho respiratório e complica o processo de desmame do suporte ventilatório. Estudo experimental (cordeiros recém-nascidos) realizado na McGill University Health Centre and Research Institut, Canadá, 2019 mostrou que a VM controlada em cordeiros recém-nascidos rapidamente levou à disfunção diafragmática, independentemente da lesão pulmonar induzida pela deficiência de surfactante. Essa disfunção pode constituir uma causa de falha de extubação. Portanto, uma lacuna aberta para pesquisa nessa área.

Barreira durante a Intubação Endotraqueal

Barreira durante a Intubação Endotraqueal

N Engl J Med. 2020 Apr 3. doi: 10.1056/NEJMc2007589. [Epub ahead of print] Barrier Enclosure during Endotracheal Intubation. Canelli R1Connor CWGonzalez MNozari AOrtega R.PMID:32243118.DOI:10.1056/NEJMc2007589. Artigo Livre!

Realizado por Paulo R. Margotto

Clínicos com acesso inadequado ao equipamento de proteção individual (EPI) padrão foram compelidos a improvisar os compartimentos de barreira protetora para uso durante a intubação endotraqueal. Os autores descrevem  uma dessas barreiras que é facilmente fabricada e pode ajudar a proteger os médicos durante este procedimento. A barreira estudada era uma “caixa de aerossol” 1, que consiste em um cubo de plástico transparente projetado para cobrir a cabeça de um paciente e que incorpora duas portas circulares através das quais as mãos do clínico são passadas para realizar a procedimento das vias aéreas.

Perfil dos pacientes internados na UTI neonatal de Referência do Distrito Federal com patologias cirúrgicas do tórax

Perfil dos pacientes internados na UTI neonatal de Referência do Distrito Federal com patologias cirúrgicas do tórax

Daniela Megumi Ramaçho Yoshimoto. Orientadora: Evely Mirela Santos França. Revisão: Paulo R. Margotto

Hospital Materno Infantil de Brasília

RESUMO

Objetivos: Analisar o perfil dos pacientes com doenças cirúrgicas do tórax assistidos no serviço de Terapia Intensiva Neonatal do HMIB.

Métodos: Estudo descritivo transversal realizado por meio da análise retrospectiva de dados de prontuário eletrônico dos casos de pacientes com diagnóstico de patologias cirúrgicas do tórax: malformação adenomatosa cística (MAC), hérnia diafragmática congênita (HDC) e atresia de esôfago (AE), com ou sem fístula assistidos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal entre Janeiro de 2017 a Janeiro 2018.

Resultados: O trabalho identificou 30 pacientes com as malformações buscadas pelo estudo, sendo 14 atresias de esôfago (46,67%), 13 hérnias diafragmáticas congênitas (43,33%) e 3 malformações adenomatosas císticas (10%). Numa análise geral, a prevalência de gênero foi do sexo masculino, do peso foi adequado para idade gestacional; da idade gestacional foi a termo; da via de parto foi cirúrgica; da necessidade de reanimação neonatal e o desfecho final foi predominantemente o óbito. As variáveis que apresentaram significância estatística foram entre reanimação e óbito, onde os pacientes que foram reanimados tinham 3,5 mais chances de vir a óbito do que aqueles que não necessitaram de reanimação. Diferente das demais variáveis que foram analisadas:  peso e desfecho final; dias de internação e tipo de malformação; desfecho final e tipo de malformação, que não apresentavam correlação significativa, diferente do encontrado na literatura.

Conclusões: A mortalidade é elevada nos recém-nascidos com hérnia diafragmática congênita (76,9%), porém as taxa de sobrevida nos pacientes com atresia de esôfago (57,1%) e malformação adenomatosa cística (100%) são satisfatórias, compatíveis com dados da literatura atual. O fator estatisticamente significativo para o aumento da taxa de mortalidade nos RNs analisados na amostra foi a necessidade de reanimação neonatal ao nascimento, diferentemente de outros fatores como peso ao nascer, APGAR no 1º minuto menor que 7 e o tipo de malformação.

Monografia-Neonatologia (HMIB-2020): Perfil dos pacientes internados na UTI neonatal de Referência do Distrito Federal com patologias cirúrgicas do tórax

Monografia-Neonatologia (HMIB-2020): Perfil dos pacientes internados na UTI neonatal de Referência do Distrito Federal com patologias cirúrgicas do tórax

Daniela Megumi Ramalho Yoshimoto .

Orientadora: Evely Mirela Santos França.

RESUMO
Objetivos: Analisar o perfil dos pacientes com doenças cirúrgicas do tórax assistidos no serviço de Terapia Intensiva Neonatal do HMIB.
Métodos: Estudo descritivo transversal realizado por meio da análise retrospectiva de dados de prontuário eletrônico dos casos de pacientes com diagnóstico de patologias cirúrgicas do tórax: malformação adenomatosa cística (MAC), hérnia diafragmática congênita (HDC) e atresia de esôfago (AE), com ou sem fístula assistidos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal entre Janeiro de 2017 a Janeiro 2018. Resultados: O trabalho identificou 30 pacientes com as malformações buscadas pelo estudo, sendo 14 atresias de esôfago (46,67%), 13 hérnias diafragmáticas congênitas
(43,33%) e 3 malformações adenomatosas císticas (10%). Numa análise geral, a prevalência de gênero foi d
o sexo masculino, do peso foi adequado para idade gestacional; da idade gestacional foi a termo; da via de parto foi cirúrgica; da necessidade de reanimação neonatal e o desfecho final foi predominantemente o óbito. As variáveis que apresentaram significância estatística foram entre reanimação e óbito, onde os pacientes que foram reanimados tinham 3,5 mais chances de vir a óbito do que aqueles que não necessitaram de reanimação. Diferente das demais variáveis que
foram analisadas: peso e desfecho final; dias de internação e tipo de malformação; desfecho final e tipo de malformação, que não apresentavam correlação significativa, diferente do encontrado na literatura. 
Conclusões: A mortalidade é elevada nos recém-nascidos com hérnia diafragmática congênita (76,9%), porém as taxa de sobrevida nos pacientes com atresia de esôfago (57,1%) e malformação adenomatosa cística (100%) são satisfatórias, compatíveis com dados da literatura atual. O fator estatisticamente significativo para o aumento da taxa de mortalidade nos RNs analisados na amostra foi a necessidade de reanimação  neonatal ao nascimento, diferentemente de outros fatores como peso ao nascer,
APGAR no 1º minuto menor que 7 e o tipo de malformação

Uso do surfactante minimamente invasivo na UTI Neonatal do HMIB

Uso do surfactante minimamente invasivo na UTI Neonatal do HMIB

Gustavo Borela Valente. Orientadora: Marta David Rocha de Moura

TRABALHO DE CONCLUSÃO DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM NEONATOLOGIA DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA (HMIB) SES/DF.

O estudo envolveu 88 bebes, com 44 grupo controle e  mostrou que no grupo que recebeu surfactante por  essa técnica (“Mini Insure”)  houve menos sepse precoce, melhor resultado da fundoscopia  e ecografia transfontanelar e menos tempo de ventilação mecânica

Monografia (Neonatologia-HMIB) 2020: Administração de surfactante exógeno por método minimamente invasivo e estratégia tradicional – em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Distrito Federal

Monografia (Neonatologia-HMIB) 2020: Administração de surfactante exógeno por método minimamente invasivo e estratégia tradicional – em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Distrito Federal

Gustavo Borela Valente, Marta David Rocha de Moura

Resumo
Objetivos: Comparar o perfil clínico epidemiológico dos pacientes assistidos no Serviço de Terapia Intensiva Neonatal de unidade do Distrito Federal que receberam surfactante endógeno por métodos minimamente invasivos versus os que receberam por intubação (estratégia tradicional) Materiais e métodos: Trata-se de estudo descritivo transversal
realizado através de análise retrospectiva de dados de prontuário eletrônico dos casos de síndrome do desconforto respiratório que preenchiam critérios conforme rotina da unidade para realização de surfactante exógeno. A amostra se restringe a pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal entre Novembro de 2016 a Agosto de 2019. Posteriormente, dados foram convertidos em informações descritivas com tabelas de frequências absolutas e relativas, além do cruzamento das variáveis entre os grupos com teste estatísticos: qui-quadrado de Pearson, correção de continuidade, razão de verossimilhança, teste exato de Fisher, associação linear e estimativa de risco (odds ratio)
Resultados: Os grupos foram comparáveis, uma vez que a médias das variáveis foram submetidas ao teste T de Student. A necessidade de reanimação na sala de parto foi determinante em relação aos grupos, visto que se a intubação
ocorresse ao nascimento, provavelmente surfactante seria administrado associado a ventilação mecânica. Filhos de mães que tiveram infecções perinatais e bebês com sepse neonatal precoce tinha risco aumentado para uso de surfactante de forma invasiva. O uso de corticóide antenatal (esquema completo) e a tentativa de CPAP nasal foram fatores protetores para administração minimamente invasiva. De forma que o grupo do mini-insure teve como desfechos mais favoráveis: menos tempo de ventilação mecânica, menos lesões cerebrais e retinopatia da prematuridade, contudo não houve
impacto significativo estatisticamente em relação a displasia e mortalidade.
Discussão: Os dados da amostra  correlacionados com os da literatura são condizentes, embora ainda há uma grande variedade de resultados associados ao uso de surfactante minimamente invasivo. É um assunto bastante estudados, pois com o aprimoramento da assistência
neonatal, cada vez mais se busca reduzir os efeitos lesivos da ventilação mecânica a curto e longo prazo.
Conclusão: O estudo permitiu adquirir dados relevantes acerca da população atendida na unidade de saúde, cumprindo assim o objetivo deste estudo. As características clinicas e epidemiológicas são essenciais para que os profissionais de saúde fiquem atentos a grupos de risco. A sistematização e atualização constante das equipe multidisciplinar é essencial na colaboração para um manejo apropriado e individualizados dos casos de sindrome do desconforto respiratório que necessitam de surfactante. Dessa forma, é possível previnir desfechos desfavoráveis e ter um seguimento ambulatorial diferenciado para estes pacientes

TRANSIÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA NEONATAL APÓS O NASCIMENTO

TRANSIÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA NEONATAL APÓS O NASCIMENTO

Jain Lucky (Atlanta, EUA) por ocasião do 22º Simpósio Internacional do Santa Joana, em São Paulo, entre 11-14 de setembro de 2019. Realizado por Paulo R. Margotto.

.”Nascer é prejudicial à saúde, porque não há no mundo nenhum ambiente mais controlado e confortável do que o útero materno. Mas como viver é um risco inevitável e necessário, é bom saber que tem gente empenhada em garantir maior qualidade ao  nascimento e à vida”(SBP). O nascimento é o momento mais importante da nossa vida. A oportunidade de fazer a transição neonatal na repercussão da mortalidade é de grande importância. É de extrema importância o entendimento da fisiologia dessa transição  para sermos mais gentis com esses bebês  e não rompermos a parede de seus pulmões! Ao nascer o fluido do alvéolo é trocado por ar para estabelecer a capacidade funcional residual (CFR) e uma respiração rítmica. O bebê tem um sofisticado processo de transição e não devemos negligenciar esse plano. Você aterrissaria um avião numa pista sem colocar o sistema de pouso para baixo antes? Você não gostaria de ter um aviso, um alerta que chegou o momento de pousar o avião, que o trem de pouso precisa ser posto em movimento para que você possa usar os freios quando necessário? O que estamos fazendo é não dar ao bebê a oportunidade de pensar e planejar essa transição após o nascimento.  É exatamente isso quando estudamos a fisiologia do pulmão na transição. Nos 2-3 dias antes do início do trabalho de parto espontâneo, tanto o bebê como a mãe já sabe que chegou a hora do nascimento e começar haver um desligamento da produção do líquido pulmonar. AGORA, PENSE NO NASCIMENTO POR CESARIANA ELETIVA! Não há nenhum tipo de alerta prévio, principalmente se a cesariana foi feita com 38 semanas, 38 semanas e meia de gestação, quando o canal de sódio epitelial não foi expresso na forma e na quantidade que precisa ser (35% do líquido pulmonar saem dias antes do nascimento!). A taxa de cesariana no Brasil é uma das maiores do mundo, constituindo uma comemoração na cultura brasileira! Essa troca de produção do líquido pulmonar fetal para o pulmão acontece em grande parte durante a gestação (39 semanas ou mais). tudo que  não aconteceu na historia da humanidade, aconteceu  nos últimos 20-30 anos. Perdemos 1 ou 2 semanas de gestação.  E NÃO É SURPREENDENTE? A expansão pulmonar é de vital importância, pois estabelece da capacidade funciona residual, melhora a bradicardia, faz o clearance do líquido pulmonar, aumenta o fluxo sanguíneo pulmonar. Estar atento a alta concentração de O2 levando à atelectasia pulmonar pela eliminação do nitrogênio que mantém os alvéolos abertos. Entre os erros no manejo da bradicardia, está o reflexo laríngeo ao tentarmos intubar um bebê e fazemos uma aspiração dessas bolhinhas e você o faz com um cateter na região perilaríngea veja o que ocorre: estimula o reflexo de proteção da laringe (através das fibras c) porque MÃE NATUREZA diz: se chegar alguma coisa perto da laringe a MÃE NATUREZA fecha essa abertura da traqueia. O reflexo laríngeo leva a um espasmo laríngeo, apneia, bradicardia e você tentar fazer a reanimação do bebê para interromper o processo de apneia e bradicardia e ao continuar fazendo a aspiração sem perceber que todas as vezes que fazemos essa aspiração perto da região da laringe nós mesmos estamos provocando esse reflexo. Portanto há muito que aprender, há muito a se descobrir. Em homenagem ao Dr. Henrique Rigatto, que teve enorme contribuição na Neonatologia Internacional, falecido aos 82 anos no dia 11/9/2019 e comunicado pelo Dr. Navantino Alves Filho, trouxemos belíssima Conferência sobre Doença da Membrana Hialina-A Evolução de uma ideia, ocorrida no XV Congresso Brasileiro de Perinatologia entre os dias 23 a 28 de Novembro/1996, Belo Horizonte (MG), assim como uma oportunidade de revermos A História da Neonatologia–Algumas Pérolas no Brasil. “Eu quase que nada não sei, mas desconfio de muita coisa”! FELIZ 2020! Compartilhem sempre os seus conhecimentos e descubram a Beleza do Saber! Reencontrar os colegas dos anos 80-90 que escreveram a Neonatologia de Brasília foi um acontecimento Marcante e Emocionante!

Impacto do programa de gerenciamento do óxido nítrico inalado em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

Impacto do programa de gerenciamento do óxido nítrico inalado em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

Impact of inhaled nitric oxide stewardship programme in a neonatal intensive care unit.Ahearn J, Panda M, Carlisle H, Chaudhari T.J Paediatr Child Health. 2019 Jul 31. doi: 10.1111/jpc.14580. [Epub ahead of print].PMID: 31368171.Similar articles

Apresentação: Antonio Thiago de Souza Coelho. Coordenação: Dr. Carlos Zaconeta.

  • Há uma variação clínica significativa em relação ao início do óxido nítrico inalado (iNO), limiares de desmame e taxas e época do desmame. Isso foi atribuído à falta de práticas padronizadas de uso do iNO. Os residentes careciam de autoridade ou confiança para tomar decisões sobre o desmame, muitas vezes aguardando as visitas e a presença de staffs antes do início do desmame. O iNO é uma das medicações mais caras na UTI Neonatal. O uso prolongado de iNO devido a variações na prática sem justificativa clínica tem repercussões financeiras significativas tanto para o Hospital quanto para o Sistema de Saúde, além dos seus efeitos adversos (alteração na função plaquetária resultando em sangramento significativo ou através da formação de metabólitos, como metahemoglobina e dióxido de nitrogênio). As diretrizes de Protocolo publicadas são atribuídas como um componente-chave na redução da variação da prática e na melhoria da qualidade dos cuidados de saúde. Os programas de administração permitem o monitoramento eficaz da conformidade clínica com os Protocolos, melhorando assim a capacidade dos Serviços em oferecer assistência médica segura e eficiente. O presente estudo mostrou, com o gerenciamento do Ino maior adesão ao Protocolo, maior segurança e justificável redução clínica na exposição ao iNO (houve redução dos custos com o iNO em 52%!). Nos complementos, trouxemos o Protocolo da Unidade Neonatal do HMIB/SES/DF, com enfoque de que é de vital importância que estejamos juntos com a cardiologia (a ecocardiografia Doppler  se impõe!). O que melhor respondem são aqueles com hipertensão pulmonar com shunt extrapulmonar. Na presença de  disfunção do ventricular esquerda (VE) o iNO  pode levar a um significativo aumento do retorno venoso pulmonar (esse rápido aumento do volume diastólico final  do VE pode rapidamente sobrecarregar uma disfunção do coração esquerdo) Entre os NÃO RESPONDEDORES ao iNO na hérnia diafragmática congênita, estão aqueles COM DISFUNÇÃO DO VE. Os prematuros respondem ao iNO na presença de  hipertensão pulmonar, principalmente se prolongado oligohidrâmnio ( a resposta pode ao ser boa pois na maioria das vezes, a causas é por doença pulmonar parenquimatosa)